12.8.11



Dia Sim, Dia Não.

Dor que pousa e permanece
Pra sempre pra sempre
Perigosa dormente semente de lagrima
Dor sentida intensa ferrada dura como rocha
Pra sempre palavra definitiva
Dor latente presente um estalactite gelado
Não derrete se mantém sólido
Dor tristeza fraqueza tem a proeza de me matar
Não morro mas escorro minha água todos os dias
Descongelo derreto desfaço liquefaço sentimento
Expectativa sem mais
Dor em horizonte parado
Embarco dou a volta
Retorno refeita da dor.
Tristeza é coisa que dá e passa.
Eu logo, logo, rio.
Rio, deságuo e vou fluindo.
Ritual natural visceral necessário
Dor nunca vai pra sempre, se ausenta
Sorrio e esqueço
E ela a espreita
Mas a flor nasceu vou regar...


2 comentários:

Jose disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rejane disse...

...mas fica pra sempre guardada, mesmo que quietinha, escondida!