31.3.06

Declaração De Amor
Um convite para saltar contigo, sem temer a queda. Desaparecer , só deixando um bilhete de despedida pregado na porta da geladeira. Passa lá em casa. A minha mochila tá pronta. Vamos levar só uma estória de amor para a viagem.
Cantarolando
"Se você quiser eu vou te dar um amor desses de cinema ...Não vai te faltar carinho, plano ou assunto ao longo do dia ...Se você quiser eu largo tudo, vou pro mundo com você meu bem, nessa nossa estrada só terá belas praias, cachoeiras...Aonde o vento é brisa, onde não haja quem possa com a nossa felicidade...Vamos brindar a vida, meu bem ...Aonde o vento é brisa e o céu claro de estrelas ...Do que a gente precisa, tomar um banho de chuva,um banho de chuuva....Ai, ai, ai...Ai, ai, ai...Ai, ai, ai...
Na na na.... "
Musiquinha "chiclete" da hora :) rssrs

28.3.06


Porque Amar ? Por que Viver ? Por que Chorar ? Por que Sorrir ? Por Que O Céu È Azul? Por que ???

Por que nos damos em espírito, tempo e pensamentos à outra pessoa ? Por que isso acontece ? Qual a garantia que temos ? Qual seria o futuro ? Por que mesmo quando nos damos mal, ainda assim repetimos o gesto de amar ?? È verdade que sempre se aprende, que cada caso é um caso.. È certo que às vezes se sofre tanto, chora-se rios de lagrimas , mas ainda assim vale a pena...

Queria saber o porquê de achar que cada segundo de felicidade vale muito mais que uma semana onde não conseguimos sequer sorrir ou dormir. Cada segundo onde um olhar ou uma ternura reconstrói o espírito e apaga cada mágoa uma a uma, com uma rapidez inexplicável....Assim é o ciclo dos sentimento...Paixão, amor,desilusão, sorriso, lagrimas, olhos opacos, sorrisos abertos, suspiros, risadas....Assim é o ciclo...E tamos ai pra isso...

Se não nos damos inteiramente pra que serve a vida ??Se não levamos com a porta na cara, não teremos chances de abrir a certa ..Não há fórmula para se viver uma vida feliz, não há regras para se viver um amor ....E não existem respostas...A gente só “matuta” e cisma... E cai em devaneios e semi-respostas rsrsrsrs ..Parei !!! rs

24.3.06


Ás Vezes Céu Azul, Ás Vezes Tempestade....Hoje É Dia De Tempestade ...
Texto by Thigo de Mello Costa
(O texto já estava com estes créditos, mas para os mais distraidinhos ponho em vermelho agora..rsrs ...Ahhhhh e o Thi agradece os elogios ao texto dele rsrs)

Acordou de madrugada, num salto. Pesadelo. Resolveu levantar e beber algo. Um copo de leite até que cai bem as 3 da madrugada. Saiu pro quintal pra fumar um cigarro, sentir o cheiro da noite e olhar a lua. Merda ! Tudo nublado. Uma garoa contínua, gelada. Chata. Andava em volta da casa na escuridão, quebrada apenas pela ponta de seu cigarro e pelos restos tristes da luz do poste próximo a sua casa. Resolveu ouvir um pouco os sons à sua volta. Um carro bem longe. Gotas pesadas caindo das folhas das árvores. Um casal brigando em alguma casa pelas redondezas. Voz grave e bebada seguida de uma voz fina e chata, e assim se alternando. Não! Agora estão juntas, como num coral extremamente desafinado. Do outro lado da casa não é possível ouvir gritaria alguma. Um grilo teima em continuar com seu cri-cri solitário. O crepitar do cigarro queimando na tragada. Frio! O vento balança as árvores, queima a orelha e desmancha o cabelo já desmanchado. Deveria ter colocado ao menos uma jaqueta. Espirro. Outro espirro. Um cachorro passa, apressadamente, como que atrasado, pela rua, ignorando tudo à sua volta, inclusive aquele vulto parado próximo ao portão. Mais vento e garoa. Espirro, espirro, espirro. Outra tragada. Lembranças de noites semelhantes, mas que agora pareciam apenas pesadelos. Pesadelos. Assim como o que lhe fez acordar. Pesadelos em que as noites eram solitárias, com seus ruidos característicos, seu cheiro inconfundivel e o frio do outono. Pesadelos, eram somentes pesadelos do passado. Uma tragada. Uma gota desce pelo nariz. Cócegas. Espirro. Garoa maldita. A última tragada ao som da voz na janela: "Querido, vem pra cama. O que tá fazendo aí fora num frio desse ?". Na janela um vulto envolto num cobertor. Tremendo. O apressado cachorro volta de onde tinha vindo. O cigarro voa por entre as grades do portão. A porta se abre. Beijo. Abraço. Um "eu te amo" com voz de sono, seguido de um "você tá gelado". Mãos dadas, e agora são dois vultos rumo ao quarto. Qual era mesmo o pesadelo daquela noite ??

23.3.06


Porque Às Vezes o “Essencial È Invisível Aos Olhos De Quem Não Sente...”

Às vezes pessoas passam por nós e nem percebem...
Porque o que se passa, se passa aqui dentro da alma...
Num lugarzinho só nosso....
Naqueles momentos onde pairamos acima do céu azul
Naqueles momentos em que nos enxergamos
Através dos pingos grossos de tempestade...
Porque é tão essencial pra mim sentir
seu coração bater na ponta dos meus dedos...
E é tão inestimável e única essa sintonia que temos...
E é tão surpreendente a forma que passamos a falar de amor,
Quando antes nem falávamos tanto
Porque éramos mais durões,
mais intelectuais e menos bobos...
E hoje já achamos tão bom sermos bobos...
Em pequenos diálogos e silêncios ao telefone ou nos olhos fitos um no outro....
E nem todo mundo vai entender e enxergar tal beleza do amor..
Porque os que passam podem não perceber
Porque as vezes o “essencial é invisível aos olhos de quem não sente...”
Mas se sinto quero que seja desse jeito para sempre...

22.3.06


Você é Assim Também? Feito de Nós ?
(Muitissimo Inspirado No Que Li No Gérbera Laranja)

Existo
Percorro a vida
Às vezes sou, às vezes estou.
Às vezes choro, às vezes rio
Às vezes me afogo e às vezes deságuo
Às vezes sons às vezes silencio
Ás vezes gosto de quem sou
Às vezes não me reconheço
Equilibro-me entre o céu e a terra
Mas às vezes o chão me falta
Tenho amigos e não-amigos
Tenho amor e já tive desamor
Às vezes quero vento na cara
Às vezes quero caverna escura
Às vezes me espreguiço e me espalho
Às vezes me encolho e me aceito
Às vezes sou plena e às vezes sou vácuo
Ás vezes sou tempestade, ás vezes céu azul
Existo entre eu e entre tantos
E acima de tudo quero nascer ainda...
A cada dia...

18.3.06


A Paixão Cega e a Morte Anunciada

Uma poça de sangue vermelho vivo faz um desenho abstrato, metade no chão de tábuas corridas, metade manchando o tapete gasto. A mancha se move lentamente até a porta, como que ainda contendo vida, tornando-se cada vez maior. A angústia da morte muito presente no ar. Nas paredes marcas de mãos arrastadas em desespero, de um corpo que jaz no pátio do prédio e que lutou antes de cair ....
Uma sala mal decorada, pequena, opressiva, com duas colunas mal postas bem no meio do ambiente... Num canto, com rosto alterado, mãos para trás algemadas, um homem jovem olha através da grande vidraça que da para a rua. Pequenos pingos vermelhos caem de suas mãos ensangüentadas. Ele esta estático, como que entorpecido.
Eu sinto o peso da morte e tento escapar pelo pequeno espaço que ficou entre tu, eu e a porta. Ouço os gritos, a discussão, o desespero, as acusações...Aperto os olhos, tudo se confunde, os fatos vem e vão sem ordem.... Me vejo subindo em um só fôlego as escadas em espiral ate teu apartamento, abrindo a porta num ímpeto...Me vejo chorando... Sinto uma dor como que se uma faca entrasse em meu peito, caminho, tento alcançar a janela para respirar, já que o ar me falta....Depois escuridão e me sinto flutuar como que numa queda em câmera lenta...Volto ao momento em que abro a porta do teu apartamento, mas tu já não estavas la, tinhas passado por mim no corredor, cabeça baixa, enquanto uma pessoa estranha te sussurrava algo que eu não consiguia ouvir... Não tinhas me enxergado, possivelmente por estares prestando atenção ao homem. Fiquei parada no meio da sala em desordem, tentando por em ordem meus pensamentos... Só ao sentir o cheiro de tabaco no ar me lembrei de teus dedos a me tocar o rosto onde escorriam lagrimas de ódio, paixão e desespero...O teu toque era trêmulo, tu também havias gritado, chorado, batido os punhos sobre a mesa..Tanta coisa amarga, pesada, trágica havia sido dito naquela sala...Tantos rancores e sentimentos mal resolvidos...Eu não lembrava o desfecho daquela tarde escura....So sei que enquanto chorava por ti em meio a desordem do ambiente, junto à janela, no meio dos vidros partidos, te segui com o olhar. E enquanto tu entravas naquele carro preto e desaparecias naquele dia cinza, que já se transformava em madrugada, minha alma gelava pela certeza que esta seria a última visão que eu teria de ti...Tu partias e eu também...


Um Dia Frio de Janeiro Sob Uma Chuva Fina de Uma Tarde Cinzenta ...

Um banco velho de madeira com detalhes em ferro, perdido em meio a um jardim de sombra fresca..Eu me sentei e comecei a devorar cigarros para combater minha ansiedade....Havíamos marcado um encontro secreto ali, por trás daqueles arbustos, longe das vistas de todos, não queríamos partilhar nossa paixão com ninguém.

Eu te enxerguei andando por detrás das folhagens, com uma boina que cobria seus cabelos lisos e cor de mel, na altura do queixo...Seu rosto era plácido, corado, os olhos brilhantes...Chegou perto de mim, tinha um cachecol colorido com as cores do arco íris...Chegou bem perto, nosso olhos no mesmo nível, já que éramos da mesma altura. Podia sentir sua respiração a fazer pequenas nuvens bem próximo ao meu rosto...Pegou o cachecol e o pôs em torno do meu pescoço..O beijo, este, nem posso descrever...Seria isso o amor, não sabermos descrever as sensações ??

Segurou minha mão na sua, mãos mornas em contato com as minhas frias, deitou a cabeça em meu ombro e fomos andando pela alameda, pisando nos desenhos das poças de chuva... . O sol morno se punha no horizonte. ... E você, puxando-me pelo cachecol, beijou-me. E aquele momento passou tão rápido que só percebi quando seus lábios lentamente foram descolando dos meus. Eu abri os olhos, toquei seu rosto com as pontas dos dedos, e num impulso você me perguntou “ Então, será que agora tem certeza que me ama ?” Teus olhos sorriam sapecas pra mim...Te respondi “ Estes beijos que sempre rouba são eles que respondem por mim..Pode roubá-los e aprisioná-los para sempre, é assim q será” .

Ainda tentei ver o sol ao longe, mas anoitecia e por aquela hora já estávamos cercado pela penumbra da noite...A chuva voltava a cair, desta vez pingos frios e grossos...Segurei forte sua mão e sussurrei baixinho, enquanto corríamos por aquela estrada margeando os trilhos do trem “ te amo, simplesmente te amo” e seguimos...

13.3.06




Acho Que Voltei

Senti saudade...Retorno sem o compromisso de ficar,sem a certeza se voltei, mas apenas com uma vontade maluca de rever os amigos, saber a quantas andam as vidas. Voltei movida pelo desejo imenso de rele-los e portanto “revê-los” através das letrinhas miúdas e textos deste mundo virtual... Venho motivada pela necessidade de despejar aqui minhas elucubrações ,("elucubrações" é ótima, sempre tive vontade de usar essa palavra rsrs) e também pela noção de que existe um tempo em que corremos o risco de sermos esquecidos ... Confesso que temi por isso..rsrs Todos os dias de minha ausência por aqui e por ai – pela casa de vocês – vinha um tantinho cercado pelo pensamento “ hunn em breve o Céu Azul se perderá no horizonte...”.
Retorno de casa nova, para experimentar novos ares ( a casa antiga fica la como palco de muitas emoções – isso parece letra de musica de Roberto & Erasmo hahaha)...Mudei um detalhe do nome, porque a vida é “Céu Azul” e ás vezes “Tempestades”...Se é que esse nome remodelado teria também um outro significado secreto rsrsrs..(talvez Candice “gérberalaranja” perceba ou minha mana querida que “vivesonhandonavaranda” ) ..Pista: quem sabe vez por outra não recebo um convidado para postar..rsrs..
Enfim...Estou de volta...Aqui e por ai, na casa de vocês ..Em breve os visitarei, por favor providencie o pão com mortadela de frango, bastante maionese, catchup e mostarda...haaa... e a coca comum – que detesto a light..... Porque se eu fosse fina seria cha com biscoitos amanteigados, mas como não sou...rsrsrs