20.3.11
Pequenas PalavrasBorboletas – PensandoDesejo
Se apaixone
Sua razão se esvai
Seus muros se expandem
Te beijo lânguido
Te sinto tonto
Te toco úmido
Base do pescoço, espinha dorsal
Esse ângulo, relevo, arco fatal
A bunda. Ver-te perto.
Andando pela alameda, bem feliz
“E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está” no ouvido...
Agora é inverno
No meu coração
Falta de você.
Chega sólido
Se liquefaz
Bebo você
Black-out na cidade
Você sorriu
Apaguei a vela.
O Sol incandescente
Reflete em teus cachos vermelhos
Você, um anjo com um halo.
Tua boca aberta
Me revela um sabor:
Néctar.
Um trevo de 4 folhas
molhado de orvalho
Ou ,para minha sorte,de sua saliva.
Na curva do seu pescoço
Sem dar a seta
Derrapei.
O cheiro de sua roupa limpa
Sua mente “blue” e sua boca suja
Te anunciam suavemente.
16.3.11
Por uma conversa, estas pequenas palavras brotaram...Sem métrica e nem conexão...
Pseudos haikais ...
Escorro palavras
Sobre papel
E sob as estrelas um líquido céu
Ádrio,profundo,azul
Sentido, revolto, por te querer
Luz,corpo,ação
Dedos, orifícios
Gestos e sussurros
Silêncio e repouso.
A boca rósea
O azul do oceano
Te abro como uma ostra
Chaveiro, incenso, chiclete
Foto, borboleta, semente
Desconexos presentes sua identidade
E o destino tece
Nossa vida sem planos
Suas mãos nas minhas
Nas entrelinhas traço
Mensagens subliminares
Barquinho de papelaafeto que segue navegando
Não demorou nada
Porque o tempo é relativo
Hoje te encontrei.
Cem perguntas,sem respostas
Cruzo as portas...Toc toc
Suas palavras um trapézio e sem rede me jogar
Peixinho dourado angustiado
Pulou do aquário
O gato comeu.
Estrelas cadentes
Raios e trovões, disco voador
Meu amor o céu não é o limite
Suspiros, brisas, ventanias
Lágrimas, chuviscos e tempestades
Sexo, ecos e cavernas
Rio escorre vale abaixo
Rio do que vale
O que de fato vale ¿ E do que rio ¿
Noite de insonia
Pela manhã cama desfeita
Desfaço com você
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